terça-feira, 13 de março de 2018

Forças turcas cercam a cidade síria de Afrin, ocupada por milícia curda

BEIRUTE - As forças turcas cercam desde segunda-feira a cidade de Afrin, uma área do Noroeste da Síria controlada por uma milícia curda que tem o apoio dos Estados Unidos mas que Ancara considera "terrorista", anunciou o exército da Turquia. A cidade de Afrin é o principal alvo da ofensiva iniciada em 20 de janeiro pela Turquia contra os curdos das Unidades de Proteção Popular (YPG). Após várias semanas de avanço gradativo, as tropas turcas e seus auxiliares sírios assumiram o controle de várias localidades nas proximidades de Afrin. Na sexta-feira, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, afirmou que as forças do país poderiam entrar em Afrin "a qualquer momento". Centenas de civis fugiram da cidade na segunda-feira, de acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Mais de 200 civis morreram desde o início da operação turca no norte da Síria, segundo o OSDH. O governo de Ancara nega bombardear a população civil. "A cidade de Afrin está cercada desde 12 de março", afirma o exército em um comunicado citado pela agência pública Anadolu. EXPULSÃO DE LOCAIS Uma autoridade da aliança sírio-curda acusou a Turquia de instalar famílias turcas e árabes em vilas capturadas pelo Exército turco na região de Afrin. Redur Xelil, chefe de relações exteriores das Forças Democráticas (FDS), aliança da qual as YPG fazem parte, disse que a Turquia está promovendo uma política de "mudança demogrática". Segundo ele, o papel da Turquia no Noroeste sírio está "abrindo terreno para conflitos étnicos e confrontos entre árabes, curdos e turcos": "O governo turco está instalando famílias turcas e árabes nas vilas de Afrin que ocuparam após forçar suas populações a sair e distribuir os pertences do povo de Afrin aos novos colonos", disse ele em comunicado. Autoridades militares turcas consideraram a acusação "absolutamente falsa": "A alegação de que árabes e turcos estão sendo alocados em Afrin é absolutamente falsa. Uma transferência de população à região para mudar a estrutura demográfica está fora de questão", rebatou o Exército turco. Um ataque frontal a Afrin é muito arriscado pela presença de milhares de civis, afirmam analistas. Na semana passada, as YPG anunciaram o envio a Afrin de 1.700 combatentes que lutavam contra o grupo Estado Islâmico (EI) na região leste da Síria. O regime sírio enviou forças paramilitares para apoiar as YPG, que solicitaram ajuda ao poder central. O governo dos Estados Unidos apoia as YPG na luta contra o Estado Islâmico na Síria, nas regiões ao leste do rio Eufrates. A Turquia acusa as YPG de vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a organização armada dos curdos turcos que realiza uma guerra de guerrilha no sudeste do território turco, perto da fronteira com a Síria. O PKK é considerado um grupo "terrorista" pela Turquia e seus aliados ocidentais. A guerra na Síria que completa sete anos em 15 de março, provocou mais de 350.000 mortos, segundo o OSDH. RETIRADA HUMANITÁRIA EM GHOUTA ORIENTAL Paralelamente ao cerco em Afrin, a região de Ghouta Oriental, subúrbio da capital síria Damasco, também é alvo de intensos confrontos entre o Exército do governi sírio e as facções rebeldes que ocupam a área, numa ofensiva do presidente Bashar al-Assad para expulsar os insurgentes e retomar o controle do território. Civis doentes e feridos foram mostrados na televisão estatal da Síria saindo nesta terça-feira do enclave rebelde, cercado pelas forças estatais desde 2013. A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou como uma retirada médica. Mulheres carregando crianças pequenas, homens se equilibrando em bengalas e um idoso em uma cadeira de rodas foram mostrados andando em meio a um grupo de soldados sírios perto do posto de cruzamento de Al-Wafideen, em Ghouta Oriental. Uma campanha de quase um mês de ataques aéreos e de artilharia do Exército no último grande bastião rebelde perto da capital Damasco matou mais de 1.100 civis, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários. Forças do governo sírio capturaram mais da metade de Ghouta Oriental, um bolsão de cidades e terras de cultivo densamente povoado onde a ONU diz que vivem 400 mil civis sob estado de sítio desde 2013. Avanços realizados nos últimos dias isolaram as grandes cidades de Douma e Harasta uma da outra e de áreas vizinhas, dividindo Ghouta Oriental em enclaves separados. Yasser Delwan, representante político da facção rebelde Jaish al-Islam (Exército do Islã), disse que as pessoas que partiram de Douma são as primeiras de várias levas de pacientes que devem ser retirados para serem tratados em outros locais. Na segunda-feira, o grupo disse ter chegado a um acordo por meio da ONU com a Rússia, a principal aliada de Damasco, para a retirada de feridos. A ofensiva governamental em Ghouta Oriental se tornou uma das maiores da guerra que entra em seu oitavo ano, e caminha para se tornar a maior derrota imposta aos insurgentes desde a batalha de Aleppo em 2016. A Rússia ofereceu passagem livre aos rebeldes e seus familiares contanto que estes entreguem o território, uma tática que Damasco e Moscou vêm usando na Síria desde 2015 à medida que reconquistam mais partes do país. Até agora as duas facções principais de Ghouta Oriental vêm prometendo ficar e lutar. A retirada desta terça-feira foi o primeiro acordo acertado pelos rebeldes com a Rússia e Damasco para permitir a saída de civis desde o início da ofensiva governamental. A ONU pediu a remoção urgente de mil pacientes necessitados de cuidados médicos de emergência e se disse preocupada com toda a população de Ghouta Oriental, onde os remédios e alimentos já estavam acabando antes do início da operação do governo, iniciada em meados de fevereiro. 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sexta-feira, 2 de março de 2018

Mulher fica paraplégica após usar maquiagem emprestada! Entenda o ocorrido:


 Você provavelmente já deve ter usado batom, pincel, ou até mesmo lápis de olho emprestado da sua amiga, saiba que isso pode ser muito perigoso para sua saúde!

A jovem mãe Jo Gilchrist, de 29 anos, não suspeitou que carregava uma infecção em seu corpo quando começou a sentir dores nas costas. No começo elas eram leves e Jo as associou à má postura. Mas, com o tempo, elas foram aumentando até que Jo não conseguia mais sair da cama.

Os médicos responsáveis pelo seu caso só conseguiram identificar a causa da dor depois que a australiana começou a perder a sensibilidade no corpo. "Eles me disseram que, se a perda de sensibilidade subisse para meus braços e peito, eu teria que aprender novamente a respirar e seria decisão dos meus pais desligar ou não as máquinas", disse ao jornal Warwick Daily News.
Jo estava contaminada por estafilococos aureus resistentes à meticilina, bactérias resistentes a antibióticos. Os médicos disseram que a infecção havia atacado e danificado sua coluna vertebral de maneira tão severa que ela poderia passar o resto de sua vida em uma cadeira de rodas. 
A mãe de Tommy, de apenas 2 anos, acredita ter contraído a infecção através de um pincel de maquiagem emprestado por uma amiga, que ela usou para cobrir uma espinha. E está determinada a provar que os médicos estão errados. Ela diz já sentir movimentos dos dedos dos pés e se sente sortuda por não ter sido infectada em órgãos vitais.

Doenças transmitidas por maquiagem

 Infecção por estafilococos

 

Evite usar maquiagens e pincéis usados por outras pessoas.

A bactéria contraída por Jo Gilchrist é uma variação do estafilococo comum, que vive na pele de todas as pessoas. A dermatologista Leandra D’Orsi, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que essa bactéria é a responsável por foliculites que causam espinhas no bumbum e nas pernas, além da celulite bacteriana, doença que causa infecção da derme, uma das camadas da pele.
A especialista conta ainda que há casos em que o estafilococo pode agir de maneira mais agressiva e causar problemas como artrite, encefalite e até morte. Isso costuma ocorrer a pessoas em situações especiais, como os imunodeprimidos, que tem a defesa imunológica mais baixa.
Herpes
Usar batom e outras maquiagens aplicadas nos lábios de outras pessoas aumenta o risco de transmissão de herpes. A dermatologista Leandra explica que os vírus são mais resistentes que as bactérias e, por isso, são mais facilmente transmitidos pelos itens da maquiagem.
 Mononucleose

Conjuntivite.
A doença causada pelo vírus Epstein-Bar é transmitida por gotículas de saliva que podem estar presentes nas maquiagens de lábio, como o gloss. Cansaço, febre, dor de garganta e inchaço dos gânglios linfáticos são os sintomas mais comuns.
Conjuntivite e terçol
A conjuntivite viral e o terçol, causado por bactérias, podem ser transmitidos quando você usa lápis, rímel, delineador e outras pinturas para os olhos de outras pessoas. Fique atenta à vermelhidão, coceira e inchaço nas pálpebras.

BRIGA DE GIGANTES: Mc Carol detona Jojo Todynho após a cantora dizer na live do Facebook que é a favor dos pais que dão palmadas nos filhos

                                                                         foto reprodução: Facebook



'Quero curtir minha família, o que mais amo', diz pai libertado após ser condenado injustamente por abusar dos filhos

Ele foi condenado a 27 anos de prisão por abusar sexualmente dos filhos quando eles tinham 8 e 6 anos.


Após quase um ano preso injustamente, o vendedor Atercino Ferreira de Lima Filho, de 51 anos, foi solto na manhã desta sexta-feira (2). Ele estava preso desde abril de 2017, condenado a 27 anos de prisão por abusar sexualmente dos filhos quando eles tinham 8 e 6 anos e o Tribunal de Justiça de São Paulo o absolveu unanimamente nesta quinta-feira (1º). "Gostaria de agradecer a Deus muito, a minha esposa, aos meus amigos. Quero ir para casa, comer uma pizza, cervejinha com meus amigos, curtir minha família, que eu mais amo e mais quero na minha vida", disse ao sair da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, na Grande São Paulo. "Queria agradecer meus advogados que foram o máximo e, sem Deus primeiro, e sem a força deles, eu hoje estaria aqui preso", completou. A absolvição foi fundamentada nos depoimentos dos filhos, que contaram ser obrigadas a mentir sobre os abusos para prejudicar o pai, que estava separado da mãe. O advogado de Atercino, Paulo Sérgio Coelho, afirmou que os filhos ficaram sem visitar o pai por quase um ano. "Os filhos de Atercino ficaram 11 meses sem poder sequer visitar o pai aqui na Penitenciária em Guarulhos. Como até então eles eram vítimas de um processo de abuso sexual, não podiam ter contato com o preso. Com Atercino em liberdade, tanto a família quanto os advogados disseram que não pretendem acionar judicialmente a mãe que deu início às denúncias", disse. Na saída da penitenciária, ao lado do pai, a filha Aline disse que quer “valorizar cada minuto, cada segunda, porque família é o que a gente tem de mais precioso”. "Quero viver em harmonia, o que foi tirado da gente", disse o filho Andrey. Separação e maus tratos Atercino e a mulher se separaram em 2002 e os filhos Andrey e Aline ficaram sob a guarda da mãe, que foi morar na casa de uma amiga. Lá, os irmãos contam que sofriam maus tratos e fugiram de casa. Eles moraram em orfanato e quando saíram procuraram pelo pai e começaram uma batalha para provar a inocência dele. Em 2012, Andrey registrou em cartório uma escritura de declaração em que afirmava que nunca havia sofrido abusos por parte do pai. "Eu, quando criança, era ameaçado e agredido para mentir sobre abusos sexuais."

No total, Atercino respondeu pelo caso por 14 anos. Um projeto que começou nos Estados Unidos, Innocence Project, que tem a missão de tirar da cadeia pessoas que foram presas injustamente, ajudou a família. Dora Cavalcati, diretora do Innocence Project, explica que os laudos da época da denúncia foram negativos para violência sexual. "Uma psicóloga forense atestou, depois de conversar longamente tanto com o Andrey quanto com a Aline, que eles não tinham nenhuma sequela de violência paterna por condutas de abuso sexual. [Atestou] que, ao contrário, eles foram crianças que cresceram em meio aos maus tratos infringidos pela mãe e pela companheira da mãe." Como o caso já havia sido enviado às instâncias superiores, novas provas não foram incluídas. Após o processo ter transitado em julgado, a família entrou com uma ação revisional criminal - quando se pretende reverter uma decisão judicial, mostrando provar que houve erro judicial.

Trump afirma que 'guerras comerciais são boas e fáceis de ganhar'; China e Europa reagem

presidente americano, Donald Trump, usou um tom desafiador nesta sexta-feira (2) para responder às críticas a seu plano de adotar tarifas de importação sobre o aço e o alumínio, dando a entender que uma guerra comercial seria bem-vinda.

"Quando um país (EUA) está perdendo bilhões de dólares no comércio com virtualmente todos os países com os quais faz negócios, guerras comerciais são boas, e fáceis de ganhar", escreveu Trump no Twitter.
"Por exemplo, quando estamos abaixo de US$ 100 bilhões com um certo país e eles ficam fofos, não negocie mais - nós ganhamos muito. É fácil!", escreveu o presidente.
Trump tuitou depois que eles devem proteger o país e os trabalhadores e que a indústria do aço não está em uma boa forma. "Se você não tem aço, você não tem país", afirmou. 

E em seguida ele postou nova mensagem dizendo que "quando um país impõe uma taxa de 50% e nós tributamos o mesmo produto entrando em nosso país em zero, não é justo ou inteligente. Em breve vamos começar com impostos recíprocos, de modo que cobraremos o mesmo que nos cobrarão. Déficit comercial de US$ 800 bilhões - não há escolha!".